sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Liberdade de expressão

Eu costumo ter boas ideias longe da internet. Ou então, quando estou na internet - provavelmente no Orkut - em tópicos relacionados ao Cruzeiro. Eu sempre tive simpatia pelo Cruzeiro - embora as vezes role alguma sacanagem com os amigos cruzeirenses - e, depois que notei isso, comecei a simpatizar mais ainda. No caso do post de hoje, foi longe da internet mesmo. 

O Brasil pode ser tudo. País de todos, país do futebol, país do... Sei lá, samba, axé, a puta que pariu que for. Menos, um país de liberdade completa de expressão. É essa porra de preconceito contra gays, negros e evangélicos, são essas leis mais doidas do que eu... Fora que ainda tem o politicamente correto, que, na TV - principalmente nas novelas -, em certos casos, chega a ser de EMPUTECER quem assiste a isso. 
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Vou começar falando do politicamente correto. Beleza, o cara tá lá, vendo uma novela, aê chega a parte que o bandido filho da puta captura o mocinho - que na verdade quer ser mocinha - indefeso. O que ele faz? Leva o cara pra uma casa longe de tudo e de todos, começa a ironizar... Mas CADÊ O PALAVRÃO NESSA PORRA? Onde já se viu um BANDIDO, FILHO DA PUTA, QUE NÃO FALA PALAVRÃO? Bandido de TV, pra mim, é FRUTINHA! Sim, FRUTINHA: efe-erre-u-tê-i-ene-agá-a ~> FRUTINHA! Outra coisa são as musicas, dessas que tocam em rádios. Eu tava na casa da minha irmã essa ultima semana, e fui obrigado a ouvir sertanejo por lá (aliás, comecei até a simpatizar com algumas duplas, como Jorge & Matheus e Fernando & Sorocaba. Sério .-.), aê vem uma filha da puta, liga na rádio e pede pra tocar aquela porra de "é o pente" - que até hoje eu não sei quem é a vagaba que canta -. Não sei direito a letra daquela porra. Só sei de duas coisas: tem só "é o pente" e tem "putaria" no meio da letra. Não, a letra não é putaria. Ela cita "putaria" em algum trecho da musica, não me peçam pra ir dizer qual. O que a rádio fez? Censurou a palavra. Como se o pessoal fosse inocente o bastante pra não sacar que a palavra censurada era putaria.
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Politicamente correto não serve pra porra nenhuma. Só serve pra deixar o povo brasileiro cada vez mais hipócrita. Ninguém ouve um 'vai tomar no cu' em filmes, e quando ouve, começa a criticar, tanto o filme, quanto quem o vê e a emissora que o transmite. Como se ninguém tivesse mandado um filho da puta ir tomar bem no meio do olho do seu cu, né!? 
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Imagina que uma daquelas jornalistas gostosas te param no meio da rua pra pedir a sua opinião sobre determinado assunto. Tua opinião pode ser foda pra caralho, mas se tu soltar um "puta que pariu", um "porra" ou um "vai pra merda" que seja, pode vir um cara e dar uma opinião contrária a sua, sem nexo nenhum... A jornalista vai publicar a opinião desse outro cara. E, se publicar a sua opinião - que, hipoteticamente falando, FALA TUDO -, ela vai cortar as partes onde tem palavrão. 
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Outra coisa que eu acho foda, é preconceito, tanto de heterossexuais pra homossexuais, quanto de brancos pra negros e católicos pra evangélicos (é. A "guerra" de religiões é essa: catolicismo x evangelismo - em que eu sinceramente tô é com os evangélicos). Eu sinceramente acho que não existe preconceito de parte nenhuma pra parte nenhuma. É psicológico, do meu ponto de vista. 
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Veja bem, se um cara é homossexual, é lógico que ele vai se ver normal perante a sociedade. Então, se ele realmente se sentir normal, ele vai sair por aí zoando o hétero por ser hétero, porra! Hétero não zoa homo por ser homo? Então, deveria ter isso, véi: hétero de cabeça forte zoando homo de cabeça forte e vice-versa. O mesmo com negros e brancos, porra. Não deveria ter lei nenhuma protegendo lado nenhum nesse ponto de "discriminação". O certo seria uma lei que apenas proibisse agressão FÍSICA. "Agressão" verbal é coisa de gente de cabeça fraca, que não sabe se defender e tem que ouvir tudo quieto. Por exemplo, se eu fosse negro e viesse um branco me zoar por ser negro... Provavelmente eu não saberia o que dizer porque não sou um, mas na hora, eu pensaria em alguma coisa foda! Tudo bem que, na sociedade, negros tem mais dificuldades que brancos pra encontrar empregos, porque sempre tem um filho da puta pra preferir serviço branco a serviço negro. Mas sempre que for discriminado diretamente, sendo chamado de "preto maldito" ou alguma coisa do tipo, não precisa ir na polícia, porra: ou cai matando na porrada, ou xinga de volta! 
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Mas o que acontece? A lei brasileira super protege os negros e os homossexuais. Não deixa chance de eles "se igualarem" aos brancos. Os minimiza demais. É como eu já disse, e repito: a lei não deve interferir na nossa liberdade de expressão. A lei deve apenas proteger o individuo da agressão física. Não tem direito nenhum de calar o povo. 
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Agora, o que é de foder, é católico falando mal de evangélico, que evangélico não presta, que a igreja evangélica só serve pra tirar dinheiro do povo... Mas o que é o católico pra falar mal do evangélico? Eu conheço milhares de católicos e evangélicos, e sinceramente, prefiro as amizades evangélicas. Pra começo, o catolicismo já erra em três pontos: chamar outro ser vivo de PAPA (porque PAI é só DEUS. E esse Bento XVI tem uma face satânica demais pra ser Deus, sério); adotar o DOMINGO como dia a ser guardado (domingo é o PRIMEIRO dia da semana, e Deus determinou que fosse o SÉTIMO dia a ser guardado - no caso, o sábado. Se a segunda-feira fosse o primeiro dia da semana, jamais se chamaria 'SEGUNDA-feira'.); achar que MANDA no mundo (ja saiu a lei dominical na Holanda, se não me engano. Agora, ninguém mais pode trabalhar no domingo, por lá.)
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Que o catolicismo impera no Brasil, é fato. Mas o católico não tem direito nenhum de falar de religião nenhuma, porque, se for fazer uma análise, o catolicismo deveria ser uma das religiões menos seguidas do mundo. Porém, como eu estou cansado de dizer, vivemos em uma sociedade de gente retardada. ATENÇÃO: não que eu esteja dizendo que católicos são retardados. Não todos. Mas sim, esses "fiéis até a morte", que defendem a religião com unhas e dentes, sem buscar saber a verdade, ferindo o direito de livre expressão dos demais seguidores de suas devidas religiões. 

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